Entrada do Santuário

O Sol era ofuscado por cada uma das nuvens de passagem, fazendo com que o clima permanece-se em um mutuo de frio e calor, aonde as nuvens podiam proteger, a sombra se formava criando leves brisas que deixavam qualquer um extasiado, entretanto aonde o Sol conseguia uma chance para demonstrar seu tamanho poder, qualquer um começaria a suar intermitentemente até que a guarda da nuvem consegui-se chegar a ele. De um passo ao outro, um viajante chega na estrada que levava ao Templo do Santuário, a Entrada para o local, não estava exausto nem muito menos parecia que um pingo de suar tinha sido expelido de seus poros, as nuvem o teriam acompanhado até essa aqui?

Não que isto viesse a importar para qualquer um. O viajante de pele pálida e média estatura mantinha um capuz preto sobre a cabeça o tempo todo, elevando a mesma para claramente visualizar a paisagem e a abaixando para provavelmente evitar que vejam seu rosto. Uma jaqueta longa de tecido leve e cor preta acoplada a um capuz mantinha o viajante um mistério, juntamente ao que este guardava dentro da mochila de cor semelhante em suas costas, as botas cinzas pareciam desgastas mais poderiam aguentar, formando algum tipo de estilo e combinação com a calça larga em cor bege que ele usa, aparentemente sem motivo para a estar ali já que somente Cavalheiros que vestiam Armaduras, Servos e protetores de Athena passavam pela estrada.

Uma pausa é feita por este, deixando o capuz ser levado pela brisa, mostrando o rosto pálido e um tipo de olhar diferente, não em espirito ou expressão facial, em aparência física. Pupilas em um alto grau de vermelho, rodeadas por uma incensante escuridão, não se era visto isso o dia todo, seu cabelo e brincos em excesso também eram de se notar. Parecia calmo observando o grande templo a sua frente, a Entrada do Santuário que levava as Doze Casas e aos aposentos da divina Athena, colunas de grande porte, mais do que a própria estrutura deveria precisar; e ao meio disto, uma gigantesca porta de pura madeira entalhada, de fato uma grande beleza estrutural que era confrontada pelo clima fresco dado as sombras e nuvens.

Ao redor varias colunas em um grande caminho podiam ser notadas, deveriam estar destruídas desde a ultima Guerra Santa, mas os humanos prezam pela beleza completa e não pela beleza da ruína, a grama verde acompanha de alguns arbustos em uma certa distancia de cada uma das colunas. Ao lado direito, o grande penhasco permitia a vista de todo o horizonte de montanhas e floresta, algo que poderia dar a qualquer humano a vontade de explorar e ver mais ao fundo a beleza, do lado esquerdo permanecia a grande escadaria que leva ao Coliseu Grego do qual os Cavalheiros utilizavam para treinar, lutar amistosamente e aperfeiçoar sua técnica para proteger Athena quando a hora chegar, mais ao fundo a Vila de Rodorio podia ser vista.

O viajante já parado por aproximadamente 5 minutos, finalmente solta algumas palavras ao ar:
"Dizem que não há beleza na destruição, entretanto o sentimento que se pode sentir ao vela, é algo incrível, este lugar passa o mesmo sentimento ao meu corpo e alma, é incrível. Devo me apressar agora, o dever me chama em minha mente." - As palavras ditas podiam significar a vinda para proteger Athena, "podiam", por tanto nada pode ser definido sobre intenções do viajante. Este após o passar de 7 minutos se encontra a frente da porta que dava a Entrada do Santuário, alguns segundos se passam em silencio, mais precisamente, a se ouvir o som da brisa que lá passava. O viajante inspirou profundamente, liberando o ar de seu pulmão, socando a porta 5 vezes seguidas em força mediana, parecia esperar algum tipo de resposta da própria porta ou alguém que viesse fisicamente ali.

Meu Corpo é Feito de Espadas

Os passos dirigindo se a entrada de maneira calma. Um bocejo em meio ao tempo inconstante entre sol e nuvens. O chão de escadarias que decidas uma a uma, levavam a Entrada do Santuário de Atena. O cabelo arrumado a base de gel, os olhos cuidando o arredor, mantendo sempre a guarda alta, um dos ofícios do trabalha de cavaleiro.
- Odeio esse lugar, ele realmente me irrita até a raiz. - Pausa e suspiro. - Essa falsa paz! - Cuspi em direção ao chão.
Os movimentos se aproximando cada vez mais do seu destino, e a visão se esbarrando em um jovem de aparência que era uma cruza entre roqueiro e metal assombração. As mãos levadas ao queixo e o gesto de se pensar nas hipóteses boas ou negativas. A situação de estar sem a armadura e a urna dela por perto, cogitações no cérebro.
A aproximação cautelosa, enquanto com as mãos iam tirando o pó da capa vermelha e os ornamentos de metal. Os ombros sendo relaxados, até se ficar diante do aparentemente visitante.
- Com essa aparência eu podia ter lhe matado, só pelo fato de parecer um espectro de Hades.-Sorriso.- Mas me conta, o que o traz aqui? Aspirante a cavaleiro? Se perdeu? Ou veio aqui visitar alguns dos outros dourados tolos? - Auto se completou, enquanto sem cessar ia usando e abusando de um tom sarcástico na voz.

I am the bone of my sowrd

A paciência é uma arma poderosa para qualquer guerreiro, entretanto a falta dela é uma arma poderosa para o inimigo que está a se enfrentar, em outros casos, ela pode ser usada para construir tudo em sua vida, com calma e consideração por tudo a volta, a paz e sucesso espiritual pode ser alcançado, adicionando um pouco de sorte e esforço pessoal, uma vida bem sucedida será formada.

Aléxandros gostava de possuir esse pensamento, para que sua indecisão pessoal de esperar ou não certos eventos ocorrem, seja suprida por uma falsa esperança de sabedoria, tendo paciência em situações que muitas não chegariam. Passo a passo, de um lado ao outro, se move na breve escaria a frente do templo, aguardando qualquer intervenção física ou espiritual vindo da porta. A primeira características a ser notada foi seus cabelos brancos, olhando em direção a Aléxandros e realizando alguns gestos, começa a fazer especulações sobre os olhos do mesmo em tom mais que percebível de sarcasmos, logo após sorrindo enquanto completava sua fala com uma questão, direcionada ao por que o viajante estar ali.

Em um rápido movimento, o capuz é colocado sobre sua cabeça, utilizando de sua mão direita no intuito de esconder seus olhos, consequentemente abaixando a cabeça e por impulso, levando as duas mãos aos bolsos da calça. Decido a responder diretamente a especulação do individuo de cabelos brancos e seguidamente sua pergunta, ignora o som sarcástico vindo de sua voz.
- "Realmente é isso que aparenta ser? Já os tinha visto através de um espelho, mas nunca achei que seriam tão ruins assim. Um espectro....?" - Questionava a si mesmo, retirando uma das mãos do bolso e passando os dedos a volta de cada um dos olhos, voltando a posição de segundos atrás antes de complementar sua fala. - "Todas as suas perguntas estão visando o correto, me perdi em meio  do caminho de treinamento, então vim aqui para tentar retoma-lo ao falar com um cavalheiro de ouro, seja este tolo ou não, deverá me ser útil para abrir meus pensamentos sobre o treinamento. Por fim pretendo servir Atena como 'recompensa' pela ajuda, não importando a forma de ajuda-la." - Terminava de responder a pergunta, levantando a cabeça e olhando para o individuo a frente. - "Aléxandros Ectrama." - Encerrava totalmente sua fala ao esperar a resposta dele, deixando o próprio nome como modos.

Raadam no Gemini